domingo, 4 de dezembro de 2011

A dependência afetiva é um vicio!



Depender afetivamente de alguém:

· Enterrar-se vivo
· Amor próprio totalmente minado
· Não há auto-respeito
· A essência própria se perde
· “ entregar-se” é literalmente presentear-se sem nada ter ou pedir em troca

Aprendemos que o amor incondicional, autentico, deve principalmente estar recheado de dependência. “Eu não vivo sem você”, é um exemplo de declaração de amor que pode levar a armadilha de não viver sem o outro, ou seja, viver totalmente sem si mesmo.
Há casos em que a dependência é cega, e a pessoa que depende não percebe o quanto se perdeu na relação. Nega a dependência, como um alcoólatra que negam beber, e a bebida vai consumindo sua vida, sem que a pessoa tenha chance de se tratar. A pessoa não quer sair do vicio, ou no caso, se libertar.
Em outros, a pessoa percebe ,sabe que a relação esta machucando, matando ,prendendo, diminuindo a própria existência e seu viver, quer se libertar, se livrar, mas não consegue. É como um dependente de crack, por exemplo, que se interna, se trata, pede ajuda e ao primeiro contato com a droga, põe tudo a perder, não resistindo à própria destruição. As vezes já não se trata mais de ter prazer. Simplesmente sobreviver A pessoa se submete a qualquer humilhação, e ainda que humilhada, sofre, mas não deixa o outro.
Na maioria dos casos, o que não se percebe é que não dá pra esperar “desamar”, “desapaixonar” pra atingir a independência. Este tipo de sentimento não é controlado com a razão. O processo é exatamente o inverso. O desamor só ocorrerá quando a dependência for vencida e o amor próprio tomar o seu lugar e atingir níveis próximos ao menos, do amor que se sente pelo outro

Um dia eu consigo deixar de amá-lo e vou embora”

É preciso resolver o problema independente da sua vontade. Deve-se buscar a cura, não somente o alivio . Envolve autocontrole e foco.E nunca, nunca se esquecer :

VERDADEIRAS REESTRUTURAÇÕES E REVOLUÇÕES INTERIORES SÃO NECESSÁRIAMENTE DOLOROSAS

Brigar com a urgência. Com a vontade, com o costume, com o medo.Sacrificar o que dá prazer, lembrando que este destrói, cobra caro. Lutar com o impulso. E tudo isto, sentindo ainda o mesmo amor
Se o amor pelo outro se for, era apenas dependência.
Se o amor pelo outro ficar, será saudável sem sofrimento, claro, com troca, respeito e limites.

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